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sábado, 7 de novembro de 2009

Cometas

Os cientistas acreditam que cometas são escombros deixados para trás pela nebulosa que se condensou para formar o Sol e os planetas em nosso sistema solar. Acredita-se que a maioria dos cometas origina-se na enorme nuvem chamada Nuvem de Oort. Acredita-se que a Nuvem de Oort cerque o nosso sistema solar e estenda-se a mais de meio caminho até a estrela mais próxima, Alpha Centauri, a qual encontra-se à 150.000 unidades astronômicas de distância. Os cientistas acham que cerca de 100 milhões de cometas orbitam o Sol. Um cometa tem um centro distinto chamado núcleo. A maioria dos astrônomos acha que o núcleo é formado por água congelada e gases misturados com poeira e material rochoso. Os núcleos dos cometas são descritos como bolas de neve sujas. Uma vaga nuvem chamada coma cerca o núcleo. A coma e o núcleo juntos formam a cabeça do cometa.


– Cometa West

Cometas seguem uma órbita regular ao redor do Sol. Se o núcleo de um cometa segue uma órbita que o leva para perto do Sol, o calor do Sol fará com que as camadas externas do núcleo se evaporem. Durante esse processo, poeira e gases que formam a coma ao redor do núcleo são liberados. Á medida que o cometa chega mais perto do Sol, a coma cresce. Os ventos solares empurram a poeira e gás para o espaço, longe da coma, fazendo com que eles formem a cauda do cometa. Os ventos solares fazem com que a cauda do cometa aponte para longe do Sol. As caudas dos cometas podem atingir 150 milhões de quilômetros de comprimento! Cada vez que o cometa passa perto do Sol ele perde um pouco de seu material. Com o passar do tempo, ele se quebrará e desaparecerá completamente.

Muitos cometas assumem uma órbita elíptica e repetidamente retornam ao sistema solar interior onde eles podem ser vistos da Terra à certas horas. Cometas de período curto, dos quais o Cometa de Halley é o mais famoso, reaparecem dentro de 200 anos. O Cometa de Halley reaparece a cada 76 anos. Ele foi dado este nome em honra de Sir Edmond Halley.

Cometas não têm luz própria. Nós podemos ver um cometa porque ele reflete a luz do Sol e porque as moléculas de gás na coma liberam energia absorvida dos raios do Sol.


Partes de um cometa

Missão Impacto Profundo

Depois de uma viagem de 173 dias em que percorreu 431 milhões de quilômetros, enfim a missão Impacto Profundo teve um encontro marcado com a morte. Conforme o planejado, assim que surgiram os primeiros raios da manhã de 4 de julho de 2005, um petardo feito de cobre, do tamanho de uma máquina de lavar roupa, atingiu o centro do cometa Tempel-1. A pancada, com a intensidade de uma bomba de 4,5 toneladas de dinamite, produziu uma cratera capaz de engolir o Coliseu de Roma.

O choque espetacular entre o Tempel-1 e o módulo de impacto que se desprendeu da sonda foi acompanhado por todos os telescópios e observatórios da Terra. E pôde produzir respostas e um novo olhar para a natureza e a composição desses viajantes celestes congelados a que chamamos de cometas. “Estamos tentando algo nunca feito antes, com velocidades e distâncias realmente de outro mundo”, disse Rick Grammier, chefe do projeto no Laboratório de Propulsão a Jato da agência espacial americana Nasa. Será a primeira vez que o ser humano interfere na estrutura de um cometa, mergulhando em seu coração.


Apesar de intenso, talvez o impacto não tenha alterado a órbita do Tempel-1 nem representou um risco à Terra. Ao contrário da missão que inspirou o filme Impacto profundo, de 1998. Nessa ficção, os astrônomos descobrem que um cometa gigante está na rota de colisão com a Terra e por isso precisam alvejá-lo para alterar seu destino.

Dessa vez, os cientistas buscam examinar a composição química do Tempel-1 para reconstruir os primórdios do Sistema Solar. Assim como ocorre com as várias camadas da Terra, os pesquisadores esperam achar materiais distintos à medida que afundam em direção ao centro do cometa.

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Sonda 'Deep Impact' (Impacto Profundo) descobre gelo na superfície de cometa

Agências Internacionais

WASHINGTON — Uma análise de dados da sonda da Nasa "Deep Impact" revelou as primeiras provas de que existe água congelada no exterior de um cometa. Embora os cientistas já soubessem que há água congelada em cometas, essa é a primeira vez que cientistas conseguem prová-lo. A "Deep Impact" descobriu pelo menos três áreas de gelo na superfície do cometa "Tempel-1", segundo informou um estudo publicado no dia 2 de fevereiro de 2006 pela revista "Science".

— Compreender o ciclo e a fonte de água de um cometa é fundamental para entender esses corpos como um sistema e como uma possível fonte que levou água à Terra. Acrescente o enorme componente orgânico de cometas e você terá os dois principais ingredientes para a Vida — disse a pesquisadora e autora do artigo da revista, Jessica Sunshine.

A sonda colidiu com "Tempel-1" em julho do ano passado para coletar dados. No entanto, a maior parte da água provavelmente está no interior do cometa.

"Esses depósitos são relativamente impuros com uma baixa porcentagem de água e pequenos demais para serem a principal fonte de vapor d'água que surge do núcleo, o que significa que a maior parte da água do cometa está abaixo de sua superfície", diz o estudo.

Cometas são importantes para a ciência porque acredita-se que eles são restos dos gases, da poeira, das pedras e do gelo que formaram outros planetas do Sistema Solar há cerca de 4,6 bilhões de anos. Alguns cientistas afirmam que parte da água e das moléculas de carbono da Terra são provenientes dos cometas.

A mesma equipe de cientistas já havia divulgado que no interior de "Tempel-1" há abundância de material orgânico e que o cometa pode ter originado a região do Sistema Solar em que estão atualmente Urano e Netuno.

Segundo o estudo, as três áreas de água na superfície do cometa não são suficientes para formar todo o vapor d'água na nuvem de gases que envolve seu núcleo.

— Esta descoberta é importante porque demonstra que nossa técnica é eficiente na busca de gelo na superfície e que podemos tirar como conclusão que o vapor d'água que surge dos cometas está em partículas de gelo abaixo de sua superfície — afirmou o diretor do projeto científico da "Deep Impact", Michael A'Hearn.



Uma antiga inscrição em uma placa de argila encontrada na Babilônia, fala do aparecimento do cometa Halley, no ano 164 a.C.





Cometa Hyakutake




Cometa Halley



Cometa Hale-Bopp sobre a Grande Pirâmide de Quéops (Khufu)


O cometa Hale-Bopp fotografado no Vale das Pirâmides. Aqui ele é visto
sobre a Grande Pirâmide de Quéops (Khufu), no platô de Gizé.




Bela imagem do Hale-Bopp sobre a Grande Pirâmide de Quéops.




Detalhe do cometa sobre a Grande Pirâmide de Quéops.



Nota: O Vale das Pirâmides é iluminado durante a noite, num bonito espetáculo de luzes e de cores.

– Hale-Bopp: O grande cometa de 1997



Meteoros

Um meteorito é um pedaço de matéria rochosa ou metálica que viaja no espaço exterior. Meteoróides viajam ao redor do Sol em uma variedade de órbitas e à várias velocidades. O meteorito mas rápido move-se à cerca de 42 quilômetros por segundo. A maioria dos meteoritos são aproximadamente do tamanho de uma pedrinha. Quando um desses pedaços de matéria entram na atmosfera da Terra, a fricção entre o pedaço de matéria e os gases na atmosfera o aquecem ao ponto de fazê-lo brilhar aos nossos olhos. Este risco de luz no céu é conhecido como meteoro. A maioria dos meteoros brilha somente por um poucos segundos antes de queimar-se completamente sem atingir a superfície da Terra. Na maioria das noites escuras, meteoros podem ser observados. A chance de se ver um meteoro a olho nu aumenta depois da meia-noite. Pessoas frequentemente referem-se aos meteoros como "estrelas cadentes". Os meteoros mais brilhantes são chamados de bolas de fogo. Explosões sônicas com freqüência acompanham o aparecimento de uma bola de fogo, tal qual um trovão frequentemente segue um relâmpago. Em certas épocas do ano, podem-se observar mais meteoros do que o normal. Quando a Terra passa por uma área onde se encontram pedaços de matéria de um cometa que se desintegrou, ocorre o que se conhece por chuva de meteoros. Chuvas de meteoros ocorrem aproximadamente na mesma data a cada ano.


– O meteorito de Willamette

Se o meteoro não se queima completamente, a parte restante atinge a Terra e é então chamado de meteorito. Mais de 100 meteoritos atingem a Terra a cada ano. Felizmente, a maioria deles é muito pequena. Só existe um caso de uma pessoa ter sido atingida por um meteorito. Em 1954, Ann Hodges de Sylacauga no Alabama, foi levemente ferida por um meteorito que pesava 19,84 quilogramas e caiu através do teto de sua casa. Acredita-se que meteoritos maiores têm sua origem no cinturão de asteroides. Alguns dos meteoritos menores foram identificados como sendo pedras da Lua, e outros foram identificados como pedaços de Marte. Meteoritos grandes que atingiram a Terra há muito tempo atrás deixaram crateras como aquelas encontradas na Lua. Acredita-se que a Cratera de Barringer perto de Winslow, Arizona tenha sido formada há cerca de 49.000 anos pelo impacto de um meteorito de 300.000 toneladas. O meteorito de ferro Hoba é o maior meteorito conhecido. Seu peso atual é estimado em 66 toneladas porque parte do meteorito Hoba enferrujou, mas seu peso original pode ter sido de até 100 toneladas! Ele nunca foi removido de seu local de pouso na Namíbia. O maior meteorito encontrado nos Estados Unidos foi em Willamette (Oregon). Ele pesa quinze toneladas e foi encontrado em 1902.

Fatos interessantes



Uma das crateras mais bem preservada da Terra data de 50.000 anos. Ela foi formada quando um meteoro de 30 metros de largura, composto de ferro e pesando 100.000 toneladas, caiu no deserto do Arizona (EUA), a uma velocidade estimada em 20 quilômetros por segundo. O resultado da colisão abriu uma fenda de mais de 1 quilômetro de comprimento, com 200 metros de profundidade.

Em meados do século XIX, foi achado um meteoro na Província da Bahia, no Brasil, em uma localidade conhecida por Bendengó, nome que foi dado ao objeto. Às custas de muito trabalho, ele foi transportado para o Rio de Janeiro, colocado em exposição no Museu Nacional, seu peso é de aproximadamente 5,5 toneladas.

Em 1992, um objeto voador não identificado provocou uma explosão no céu da Holanda, assustando a população e fazendo estremecer as casas na província de Friesland. A hipótese mais provável é que se tratava de um grande meteorito que teria caído no mar. Testemunhas viram uma bola de fogo alaranjada cruzar o céu seguida de um estampido sônico que deixou rachaduras nas paredes de algumas residências. O tremor, equivalente à explosão de uma tonelada de dinamite, foi registrado pelo Serviço Meteorológico da Holanda. Até agora não foi encontrada nenhuma cratera em solo holandês.

Um objeto assim sobrevoou os Estados Unidos em 1972. Calcula-se que era um pequeno asteroide com algumas dezenas de metros que resvalou na atmosfera da Terra e desapareceu. Se tivesse batido na Terra provocaria uma explosão equivalente a uma bomba atômica tática.


Bola de fogo de Peekskill – Esta foto foi tirada por S. Eichmiller em Altoona, Pensilvânia, logo depois que o meteorito principal se fragmentou.
Os eventos que cercam a queda do meteorito de Peekskill em 9 de outubro de 1992 são únicos. Ele foi observado por muitas pessoas que assistiam um jogo de futebol, sendo fotografado e gravado por mais de uma dúzia de pessoas. O meteorito esmagou e foi encontrado dentro do porta-malas de um carro estacionado.





Quedas espetaculares de meteoros:

– 13 de outubro de 2009, Groningen, Holanda
– 30 de setembro de 2009, Oklahoma, Estados Unidos



Asteroides

Um asteroide é um corpo rochoso no espaço o qual pode medir de poucas dezenas de metros a muitas centenas de metros de diâmetro. Eles são considerados restos deixados para trás quando da formação do Sistema Solar há 4,6 bilhões de anos. Muitos asteroides orbitam a região entre Marte e Júpiter. Este "cinturão" de asteroides segue uma órbita ligeiramente elíptica ao redor do Sol, e move-se na mesma direção dos planetas. Demora de três a seis anos terrestres para que ele complete uma revolução ao redor do Sol. Um asteroide pode ser puxado para fora de sua órbita pela atração gravitacional de um objeto maior como um planeta. Uma vez que o asteroide é capturado pela atração gravitacional do planeta, ele torna-se um satélite daquele planeta. Astrônomos teorizam que foi deste modo que os dois satélites de Marte, Phobos e Deimos passaram a orbitar aquele planeta. Um asteroide é também capaz de colidir com um planeta resultando na formação de uma cratera de impacto. Alguns cientistas acreditam que tal impacto na área da Península de Yucatán, no México, tenha desencadeado os eventos que levaram a extinção dos dinossauros aqui na Terra (veja quadro abaixo). Astrônomos acreditam que se não fosse pela força gravitacional que o planeta gigante Júpiter exerce sobre os asteroides do cinturão, os planetas internos seriam constantemente bombardeados por grande asteroides. A presença de Júpiter na verdade protege Mercúrio, Vênus, Terra e Marte de repetidas colisões com asteroides!



O ponto fixo no centro da sequência é o asteroide "2004 FH" que foi descoberto pelo Projeto LINEAR, da NASA, no dia 15 de março de 2004. O objeto que passa rapidamente na imagem é um satélite artificial. – Fonte: NASA.



Asteroide 433 Eros

Asteroide 253 Mathilde

Asteroide 243 Ida



Esta imagem do asteroide 5535 Anne Frank foi tomada pela nave espacial Stardust, no dia 2 de novembro de 2002. A imagem acinzentada mostra um asteroide parcialmente iluminado, de contorno irregular, típico desses corpos que vagueiam pelo nosso sistema solar. A boa definição da câmera do Stardust foi suficiente para mostrar que Anne Frank tem aproximadamente 8 quilômetros de comprimento, duas vezes o tamanho previsto feito por observatórios daqui da Terra. A superfície reflete aproximadamente 10 a 20 por cento da luz do sol. Algumas pequenas crateras são vistas bem como as variações do brilho devido às mudanças na iluminação solar. – Fonte: NASA.





Impacto profundo há milhões de anos
Há 65 milhões de anos, o que se imagina ter sido um asteroide com diâmetro de cerca de 15 quilômetros (quase duas vezes o tamanho do Monte Everest) esborrachou-se sobre o que é hoje a península de Yucatán, no México, a uma velocidade de 20 quilômetros por segundo. O choque liberou energia equivalente a 100 milhões de megatons, valor equivalente à explosão de bilhões de bombas de Hiroshima. A explosão e o desequilíbrio ecológico que se sucederam destruíram 70% das espécies de seres vivos que havia então e puseram fim a 150 milhões de anos de domínio dos dinossauros sobre a Terra. No lugar do impacto abriu-se uma cratera de 170 quilômetros de extensão. Aquilo sim, foi quase um apocalipse.




Asteroide Gaspra – Esta imagem foi criada através da combinação de duas imagens obtidas pela nave Galileo quando esta passava por Gaspra em 29 de outubro de 1991. Gaspra, o 951º asteroide a ser descoberto (denominado "951 Gaspra" em muitas publicações científicas), está localizado no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter. Imagem: © NASA.






Asteroides

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