A coordenadora de voluntariado do movimento Viva Rio, Cibele Dias, afirmou no início da tarde desta quarta-feira que conseguiu falar com o enteado, André D'Ávila, que está no prédio da ONG no Haiti, país atingido por um forte terremoto na noite de terça (12). Segundo a coordenadora, o primeiro contato foi feito por telefone durante a madrugada de hoje; depois conseguiram também contato através de mensagens instantâneas pela internet.
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"O André disse que estava desfazendo a mala quando o chão começou a tremer. Ele disse que ficou muito assustado porque nunca tinha visto um terremoto, e quando começou o tremor a sensação foi de que como se estivesse em um barco à deriva no mar. Ouviu um barulho enorme, correu à rua e viu um posto de gasolina explodir mais abaixo e, em seguida, subiu uma fumaça escura que cobriu tudo e não dava para enxergar mais nada", afirmou a coordenadora da ONG à Folha Online.
O prédio da ONG no Haiti sofreu apenas rachaduras com o terremoto, e todos os integrantes brasileiros do movimento estão bem. Com medo de novos terremotos, eles dormiram no quintal do imóvel. A Viva Rio trabalha com projetos sociais no país desde 2005.
O diretor executivo do Movimento Viva Rio, Rubem César Fernandes, pai de André, disse que irá viajar na noite desta quarta-feira para a República Dominicana, para seguir de helicóptero para o Haiti.
"A situação lá é muito pior do que a gente imagina. Ainda não temos informações de quantas pessoas morreram, mas está tudo destruído", afirmou Fernandes.
De acordo com o diretor da Viva Rio, o prédio da ONU (Organização das Nações Unidas) desabou no Haiti. Ainda não há informações sobre o número de vítimas no local.
"Ainda não sabemos de quais nacionalidades eram as pessoas que estavam nesse prédio", disse Fernandes.
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